Antigamente, cozinhar era diferente.

Os ingredientes vinham da horta de casa ou do armazém nas proximidades. Encontrar produtos industrializados era incomum. O sabor era outro. E o cheiro, que você deve lembrar quando pensa nos almoços na casa de sua avó, inesquecível.

O segredo que aquelas receitas guardavam ficava escondido em latas, na despensa. Hoje, ele volta para as cozinhas, não só das casas no interior mas também para os pratos dos grandes chefes: a banha.

Além de trazer aquela gostosa lembrança de sabores e aromas do passado, a banha artesanal Da Lata é uma gordura natural e saudável. Retirada apenas de cortes nobres, não recebe qualquer aditivo artificial e é feita com gordura proveniente de animais criados de forma sustentável.

Um convite para aproveitar, sem culpa, o melhor da boa mesa.

Olhando para trás, nos últimos 40 anos, é difícil entender como poderíamos ter sido tão ingênuos. Acreditávamos que a gordura, mais especificamente a gordura saturada (encontrada principalmente em alimentos de origem animal), aumentava o colesterol e causa doenças cardíacas. Em função disso, deveríamos mudar para óleos vegetais “saudáveis para o coração”, como óleos de semente de algodão, milho, cártamo e soja. Mas evidências recentes sugerem que essa foi uma barganha faustiana. Os óleos de sementes processadas industrialmente são muito, muito piores. Foi tudo um erro terrível que começou com o Crisco™.

O Crisco™ foi habilmente comercializado como uma alternativa mais barata para a banha. Em 1911, a Procter & Gamble lançou uma campanha brilhante. Ela produziu um livro de receitas – todas usando o Crisco™, claro – e o distribuiu de graça. Isso era inédito na época. As propagandas daquela época também proclamavam que o Crisco™ era mais fácil de digerir, mais barato e mais saudável devido às suas origens vegetais. Nas três décadas seguintes, o Crisco™ e outros óleos de sementes de algodão dominaram as cozinhas da América, desbancando a banha de porco.

Enquanto isso, em 1924, a American Heart Association (AHA) foi formada. Não era a poderosa gigante que é hoje, mas apenas uma coleção de especialistas em coração reunidos ocasionalmente para discutir assuntos profissionais. Em 1948, esse grupo sonolento de cardiologistas foi transformado por uma doação de US$ 1,5 milhão da Procter & Gamble (fabricante do produto à base de gorduras transhidrogenadas, o Crisco™ – ah!). A guerra para substituir gorduras animais por óleos vegetais estava acionada. O acordo faustiano foi feito – a saúde de uma nação por algum lucro imoral.

Então, como podemos saber quais são as gorduras saudáveis e quais são as gorduras insalubres? Não é novidade que as gorduras naturais, sejam elas de origem animal (carne, laticínios) ou vegetal (oliva, abacate, nozes), geralmente são saudáveis. Os óleos industrializados altamente processados e hidrogenados de sementes tendem a ser insalubres. Vamos encarar os fatos – nós passamos a consumir os óleos vegetais porque eram baratos, não porque eram saudáveis.